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Viagem para Israel e Jordânia: curiosidades e descobertas

Post de encerramento sobre a viagem para Israel e Jordânia!

Pois bem ponderei que uma viagem longa destas merecia um post de encerramento. Toda empreitada nos resulta em algumas lições e nossa ida para Israel e Jordânia não poderia ter sido mais enriquecedora. Tanto que já quero voltar!

Certamente porque temos impressões sobre os lugares antes de visitarmos e é claro que isso muda depois de conhecer pessoalmente. Também não ouso fazer afirmações sobre um lugar onde estive por poucos dias (e acho até ofensivo quando o fazem). Tipo quando falam que não gostam de Bruxelas tendo passado apenas uma noite na cidade.

Esse tipo de relato pode influenciar e muito na experiência de quem acompanha o blog, por isso tenho sempre o maior cuidado ao relatar minhas experiências de viagem. Tento sempre evitar qualquer tipo de julgamento, e neste post aqui quero apenas relatar algumas curiosidades e fatos da nossa experiência visitando Israel e Jordânia. Para encerrar essa forma de post de uma forma mais completa.

Israel e Jordânia: curiosidades e descobertas

  • Waze em Israel, apenas em hebraico

Foi um aspecto que dificultou nossa locomoção em Israel, pois o aplicativo israelense de mapas e navegação, no seu país de origem, estava disponível apenas em hebraico. Nada que o Google Maps não resolvesse, e usamos o mesmo sem problemas na Jordânia.

Aqui neste post do Falando de Viagem ele dá mais detalhes da experiência.

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  • Tel Aviv, nem tão internacional assim

Por ser a segunda maior cidade de Israel, esperava que fosse um pouco mais internacionalizada, com todo tipo de informação em inglês. Não é, muitos cardápios estavam disponíveis apenas em hebraico. Mas sobrevivemos e bem ou mal, faz parte da experiência de viajar ter contato com uma língua diferente. E todo mundo que encontramos por lá falava inglês.

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  • Países de cultura muito diferente da ocidental

Não sei você, mas eu quando viajo costumo agir como gostaria que agissem sempre que visitam o Brasil ou a Bélgica: com muito respeito pelas regras e diferenças culturais. Acho de bom tom destacar que me senti bem desconfortável ao ver pessoas não fazendo o mesmo tanto na Jordânia quanto em Israel, principalmente em locais religiosos. No caso do ortodoxos, já aviso que você pode ter uma experiência desagradável se estiver usando roupas muito curtas.

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  • Shabbat e Ramadã

Se você estiver em Israel em um sábado (shabbat) lembre-se de que este dia é de descanso para os judeus, e quase nada abre ou funciona. Então programe-se e pesquise bem sobre o que pode fazer e onde pode comer, pois pouquíssimos restaurantes abrem. Os horários de check-in e check-out dos hotéis também mudam neste dia da semana.

Não estivemos em nenhum dos países no período do Ramadã, mas vale destacar que sendo a Jordânia um país onde 94% da população é muçulmana, certamente algumas coisas não funcionarão como de hábito. Sei que a grande maioria dos restaurantes não serve/vende bebida alcóolica nesse período, então é bom informar-se para saber se não existem outros tipos de restrições.

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  • A tão falada entrevista de entrada/saída de Israel

A segurança para entrar e sair de Israel é bem rígida. Eu fui excepcionalmente muito questionada quanto ao meu nome e origem – mas não julgo, uma vez que isso acontece até aqui por ser brasileira e ter um nome completamente polonês. Entendo e respeito a decisão deles em fazer isso e sempre respondi com muita calma, firmeza e verdade. E imagino quantos problemas poderiam ser evitados se todos os países tivessem uma segurança de verdade, não é mesmo?!

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  • Guarde muito bem o visto que recebe ao entrar nestes países

Esse documento é essencial para sua saída tanto de Israel quanto da Jordânia. E na hora em que receber o mesmo, certifique-se de que está em seu nome. Aconteceu comigo, não tive problemas, mas já aviso para que você não passe por nenhum susto.

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  • A comida é diferente, mas existem opções

Ficamos bem impressionados com a quantidade de restaurantes com churrasco brasileiro e parrillas argentinas em Eilat, no Mar Vermelho em Israel. É uma opção para quem não gosta de se aventurar em pratos típicos locais (embora recomende muito, pois são coisas que conhecemos bem no Brasil, como quibe, falafel e outros). No fim das contas, ninguém passa fome.

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  • Cuidado com a falta de infraestrutura em locais turísticos

Infelizmente, Petra ainda carece de infraestrutura para receber turistas com segurança. O caminho até o Monastério é difícil e escorregadio, muito fácil de se machucar. Aconteceu conosco e com outros turistas – não é à toa que dentro do sítio arqueológico tem um centro médico. Acredito que o aumento da quantidade de turistas ajudará no desenvolvimento e melhoria da estrutura da atração, por isso não deixe de visitar, apenas se cuide!

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  • Cuidado com os camelos na estrada

Por fim, algo que achamos curioso e até divertido: na sinalização da estrada, ao invés da vaca (do Brasil), dos veados (da Europa), as placas indicando que é para tomar cuidado com animais na pista tinham o desenho de um camelo. Aliás, vimos muitos camelos e dromedários na beira da estrada por toda a Jordânia.

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